Essa é uma dúvida que muitas pessoas tem! Como poucos profissionais tem formação em dor, ainda mais da psicologia, muitos pacientes estranham o encaminhamento. Muitos vem até brabos, já na defensiva falando: “minha dor não é inventada, não é emocional”!
Eu sempre digo para todas as pessoas que vem consultar comigo: se disserem que a dor é coisa da sua cabeça, responda dizendo que é mesmo da sua e da de todo mundo!
Tudo que sentimos e fazemos só é possível por causa do nosso cérebro, que é nossa central de comando. Só respiramos, caminhamos, pensamos, etc graças a ele. A nossa percepção de dor também só é possível por causa dele. No tratamento de psicologia da dor o trabalho é feito de forma bem focada nos processos da dor. Entender como e quando começou, de que forma, se tem dias, horários e/ou situações que doem mais, quais tratamentos já foram realizados e dessa forma mapear tudo que acontece com relação a dor, para assim traçar um caminho sem dor.
É diferente da psicoterapia, pois mesmo trabalhando questões psicológicas e emocionais o trabalho é com a modulação da dor. Tá Mari, mas e como é isso na prática? Nosso cérebro tem um sensor de dor. A dor crônica faz esse sensor ficar defeituoso, digamos assim. Por ficar muito tempo em alerta, é como se nosso sensor de dor ficasse disparando sozinho, sem que receba de fato a mensagem de dor.
Sabe quando temos um alarme em nossa casa? Ele é feito para disparar quando um invasor, algo perigoso invade a casa e somente se algo assim acontecer. No entanto, quantas vezes acontece do alarme ter um mal funcionamento e disparar por coisas que não deveriam como um bichinho de estimação, vento, ou mesmo disparar sem nenhum motivo e ainda por cima não desligar por nada. É mais ou menos assim que acontece no cérebro com dor crônica.
Nosso tratamento tem por objetivo fazer esse sensor voltar a funcionar corretamente e devolver qualidade de vida para o paciente!
Como arrumar esses sensor é trabalhoso, para fazer o tratamento é necessário comprometimento do paciente! São 6 meses de tratamento do início até a alta. Durante 12 semanas são realizadas consultas semanais, e depois passam a ser quinzenais, até a alta. Em alguns casos, dependendo se o paciente apresenta sintomas graves de depressão e/ou ansiedade podem ser necessárias algumas consultas a mais. Mas tudo isso é combinado antes, de maneira bastante clara após a primeira consulta.
Todas as condições de dor crônica podem ser tratadas dessa maneira? Depende! Em alguns casos são necessários outros tratamentos em conjunto como: medicação, fisioterapia, dieta específica, entre outros. Por isso, cada caso é dever ser analisado como realmente é: único!
Dor precisa de tratamento especializado!
Se você se interessou pelo tratamento e quer mais informações, peço que responda este formulário de interesse https://forms.gle/whGmUviCmu8uRCiu8 para que eu possa fazer uma breve análise do seu caso, entender melhor sua dor e para que você também possa ter uma ideia do investimento no tratamento.
Qualquer dúvida que você tenha, fique à vontade para me mandar aqui, por email ou pelo whatsapp.
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14 de novembro de 2023 at 11:42
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